Dia: 23 de abril de 2025

Atestado de pet: empresa tem que aceitar?

Hoje em dia, muitas pessoas consideram seus pets parte da família. Não é raro que um colaborador precise faltar ao trabalho para cuidar do animal de estimação. Mas será que a empresa é obrigada a aceitar um atestado veterinário?

Neste texto, vamos explicar o que diz a lei e como as empresas podem lidar com esse tipo de situação.

O que diz a lei trabalhista?

A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) define os motivos em que o trabalhador pode faltar sem ter o salário descontado. Entre eles estão:

  • Falecimento de familiares próximos

  • Casamento

  • Nascimento de filho

  • Doação de sangue

  • Acompanhamento de filho menor ao médico

A lei não cita atestados veterinários. Ou seja, não existe obrigação legal para abonar faltas por causa de pets. A empresa pode aceitar o atestado como justificativa, mas não precisa pagar o dia.

O atestado veterinário é válido?

Sim, ele pode justificar a falta, mas não garante o abono (pagamento do dia não trabalhado). A empresa pode usar o atestado para registrar o motivo da ausência. Isso ajuda a evitar advertências ou outras punições.

No entanto, o gestor não é obrigado a aceitar o atestado como motivo para não descontar o dia. Cabe à empresa decidir, de acordo com suas regras internas.

Existem exceções?

Sim. Alguns acordos ou convenções coletivas feitas entre sindicatos e empresas podem permitir o abono de faltas para cuidar de animais de estimação. Por isso, o RH deve sempre consultar o que diz a convenção da categoria.

Além disso, existem projetos de lei em andamento no Brasil. Um deles quer permitir que o colaborador tenha até três dias por ano para cuidar da saúde do pet. Mas ainda não foi aprovado.

O que a empresa pode fazer?

Mesmo que a lei não obrigue, muitas empresas já estão criando formas mais humanas de lidar com essas situações. Veja algumas ideias:

1. Permitir banco de horas

O colaborador pode faltar e depois compensar o tempo em outro dia. É uma solução simples e justa para todos.

2. Adotar horários flexíveis

Se possível, a empresa pode deixar o funcionário sair mais cedo ou chegar mais tarde. Assim, ele cuida do pet e ainda cumpre sua jornada.

3. Oferecer home office

Dependendo da função, o colaborador pode trabalhar de casa no dia em que o pet estiver doente ou após uma cirurgia.

4. Criar um “Pet Day”

Algumas empresas dão um dia por ano para que o colaborador leve o animal ao veterinário. Isso mostra cuidado e valorização do bem-estar.

5. Registrar regras no manual interno

A empresa pode definir, por escrito, como lidar com faltas por motivos pessoais ou cuidados com pets. Isso evita dúvidas e melhora o clima interno.

Como o Easydots ajuda nesse processo?

O Easydots é um sistema de ponto digital fácil de usar. Com ele, a empresa pode:

  • Registrar faltas com motivo e justificativa

  • Controlar o banco de horas

  • Visualizar relatórios de ausências

  • Organizar dados para auditorias ou gestão interna

Assim, mesmo que a falta não seja abonada, ela pode ser registrada corretamente, sem confusões.

Conclusão

A empresa não é obrigada por lei a abonar faltas por atestado de pet. No entanto, adotar práticas mais flexíveis pode melhorar a relação com os colaboradores.

Mostrar empatia e buscar soluções equilibradas é uma forma de cuidar das pessoas e do ambiente de trabalho. E com a ajuda de um sistema como o Easydots, tudo fica mais fácil de organizar.

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